Artes / Dança / Moda
Exposição
"O cartaz africano"
Museu de Arte Moderna
Rio de Janeiro, RJ
O
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro apresenta a exposição
O cartaz africano, que traz diversos cartazes de países
africanos com inspiração direta nos cartazes
do realismo socialista, com gestos heroicos, bandeiras
erguidas, cores lisas e gritantes, em uma linguagem direta
e eficaz. Entrada franca.
Data:
até 10 de abril
de 2011
Endereço: MAM-Rio - Av. Infante Dom Henrique, 85
- Parque do Flamengo, Rio de Janeiro-RJ
Informações pelo telefone (21) 2240-4944
Horário: de terça a sexta-feira das 12h
às 18h; sábados, domingos e feriados das
12h às 19h
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Abertura
da Exposição - 10/03/2011
SESC DUQUE DE CAXIAS
Goya
Lopes - Design - Didara
Pinturas
rupestres, ecologia, entalhes em portas da Nigéria e musicalidade
da Bahia têm muita coisa em comum. Pelo menos na visão
e nos traços da baiana Goya Lopes, designer têxtil que
está fazendo nome em Roma e em Nova York com sua grife
Didara (bom, na língua africana iorubá).
Roupas e tecidos produzidos por ela apresentam cores fortes,
amarelo, laranja, vermelho, e belos motivos afro-brasileiros,
um trabalho tão marcante que conquistou até artistas como
o brasileiro Moraes Moreira e o jamaicano Jimmy Cliff.
Os desenhos de Goya, como cenas de caçada ou representações
de grandes animais que parecem pinçadas de alguma caverna
antiga, ou figuras abstratas, são feitos depois de muita
pesquisa.
Quando surge a idéia, ela se debruça sobre o trabalho.
Levanta dados, consulta sociólogos. Quer conteúdo para
sua temática afro-brasileira.
Meu trabalho é um caldeirão”, explica. Nesse caldeirão,
acrescenta, vai muita vibração esotérica. Gosta de pintar
temas ligados à mandala, aos orixás, à cultura iorubá.
Cursou
Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia. E
acabou descobrindo que gostava mais de pintar, de criar.
Com o tempo, esse gosto deixou os quadros e ganhou outras
telas: os tecidos. Tecidos de algodão, juta, viscose,
popeline... Mas essa história começou depois, na década
de 80. Em 1977, recém-formada e trabalhando em restaurações,
Goya ganhou uma bolsa do governo italiano e foi estudar
design na Università Internazionale dell’Arte, em Florença.
Ao voltar para o Brasil, Goya se instalou em São Paulo,
cujo mercado oferecia melhores oportunidades aos designers.
Em 1981, fazia criações para empresas, vendia desenhos,
idéias. Foi um período difícil porque por essa época a
arte afro não oferecia muitos referenciais. A temática
já estava desenvolvida, mas não havia ousadia nas cores.
“O padrão africano era reconhecido. O meu, não. Eu misturava
temas da África e da Bahia e usava cores com influência
européia, coisas novas”, recorda a designer.
Dois anos depois, Goya voltava para a terrinha. Em Salvador,
cidade turística, deu início a sua carreira de forma bem
artesanal. Ela produzia peças únicas em silk-screen. Atualmente,
embora tenha abandonado a produção artesanal, Goya não
deixou de trabalhar com a sensação das peças únicas. "Não
faço grande produção. Prefiro dar satisfação a quem compra,
me preocupo com a clientela".
Essa
preocupação deu resultado, principalmente com os comerciantes
de São Paulo. Em 1986, foi lançada a grife Didara. Em
1988, a designer passou a exportar para a Itália e os
Estados Unidos. A Didara hoje está instalada em Salvador
no Centro Histórico e em São Paulo, onde Goya começa a
trabalhar uma linha de decoração com suas estampas. Sua
equipe atual conta com 17 pessoas, mas a designer assume
parte ativa da empresa. Além de criar o desenho, ela escolhe
tons e faz a arte final. As pesquisas, claro, partem dela
e resultam em camisetas, short’s, bolsas, sacolas, chapéus,
cangas, saias, páreos, sandálias, sapatos, colchas, jogos
americanos.
Durante
a Eco-92, Goya fez questão de se encontrar com mulheres
africanas. Ficou encantada com suas vestimentas e resolveu
mostrar suas criações. O encantamento foi recíproco. Quem
pôde comparar, recorda a designer, percebeu a diferença
entre as estampas.
“Minha cor é tropical, mas não africana. E meu trabalho
indica que o pessoal da Bahia quer voltar para a ancestralidade,
mas com um olhar na contemporaneidade”, filosofa. Quer
resgatar o lúdico. Quer os entalhes das portas da Nigéria
e a representação dos novos ritmos baianos desenhados
sobre artísticos tecidos que cobrirão os corpos. Goya
objetiva, principalmente, resgatar o lúdico nacional.
Em seus tecidos, entalhes nigerianos dançam ao som dos
mais alegres ritmos da Bahia. Uma mistura de pesquisa
e espontaneidade que ainda fará muita gente dizer: “Eis
um legítimo Goya”. (Texto de Lena Castellón )
Artes
- Abayomi
Bonecas Negras que são mais que artesanato
Abayomi
é uma cooperativa formada por mulheres de várias
gerações vindas de movimentos sociais e
culturais. Trabalhando desde 1988 com um técnica
exclusiva de reaproveitamento, as bonecas de pano Abayomi,
feitas sem cola ou costura, são um exemplo de artesanato
genuinamente brasileiro. Usando como matéria-prima
o lixo reaproveitável, a cooperativa estimula as
relações de cooperação e generosidade,
integrando a memória cultural brasileira.
Fortalece
a auto-estima de negros e descendentes, buscando superar
as desigualdades de gênero. Através de seu
trabalho social, criativo e humanitário, a Cooperativa
Abayomi atua junto aos movimentos feminista, negro, estudantil,
sindical e religioso, profissionais de saúde, educação,
artistas e artesões, comunidades excluídas,
jovens em situação de risco social e público
em geral. Integra a Rede Nacional de Direitos Reprodutivos,
a Rede de Mulheres Negras Latino Caribenhas.
Exposições:
Abayomi dispõe de coleção, venda
e acervo histórico documentado. As bonecas negras
Abayomi são confeccionadas sem cola nem costura,
em formas e tamanhos variado (de 2 cm à 1,50m),
representando personagens de circo, da mitologia, figuras
do cotidiano, manifestações folclóricas
e culturais.
Cursos
e outras informações:
http://www.abayomi.com.br
Artes Plásticas - Pintura
José Moura Júniro
Tem
realizado várias exposições de forma
independente. Entre elas podemos citar: Espaço
Cultural do Shopping Via Parque, Restaurante do MAKRO
da Barra, Centro Cultural de Jacarepaguá, Restaurante
do CR Flamengo, Espaço Cultural do SESC de Madureira.
Os
imagens aqui apresentadas fazem parte da série
"Mulheres Negras"
Todos
os finais de semana expõe, no Calçadão
de Copacabana, Rio de Janeiro, em frente ao OTHON Hotel.
Visite o site: http://geocities.yahoo.com.br/jmourapintor/
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